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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(12): 796-807, Dec. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1529907

ABSTRACT

Abstract Objective Menopause causes several changes in the body that may affect the response to COVID-19. We aimed to investigate the possible association between menopausal status and incidence and outcomes in COVID-19 patients. Methods Combinations of keywordsCOVID-19, menopause, and estrogen were used to search the PubMed, Embase, Web-of-Science, and Scopus databases for articles reporting the incidence and outcomes of COVID-19 (discharge, length-of-admission, intensive care, or mortality) in premenopausal women, available through December 29, 2022. Data from studies comparing the incidence of COVID-19 infection with the age-matched male population were pooled and meta-analyzed using a random-effects model. Results Overall, 1,564 studies were retrieved, of which 12 were finally included in the systematic review to compare disease outcomes, and 6 were meta-analyzed for the incidence of COVID-19 in premenopausal and postmenopausal women. All studies reported better COVID-19-associated outcomes in premenopausal women compared with postmenopausal women. After adjusting for confounding factors, three studies found better outcomes in postmenopausal women, and two found no association between menopausal status and COVID-19 outcomes. Our meta-analysis found a higher incidence of COVID-19 infection among premenopausal women than postmenopausal women, when compared with age-matched men (odds ratio = 1.270; 95% confidence interval: 1.086-1.486; p= 0.003). Conclusion The incidence of COVID-19 was significantly higher in premenopausal women than in postmenopausal women when compared with age-matched men. Although premenopausal women may have more favorable COVID-19-associated outcomes, the presumed preventive effect of estrogens on the incidence and related outcomes of COVID-19 in premenopausal women cannot be proven at present. Further longitudinal studies comparing pre- and post-menopausal women are required to provide further insight into this matter.


Resumo Objetivo A menopausa causa diversas alterações no corpo que podem afetar a resposta ao COVID-19. Nosso objetivo foi investigar a possível associação entre o status da menopausa e a incidência e os resultados em pacientes com COVID-19. Métodos Combinações de palavras-chave COVID-19, menopausa e estrogênio foram usadas para pesquisar os bancos de dados PubMed, Embase, Web-of-Science e Scopus para artigos relatando a incidência e os resultados do COVID-19 (alta, tempo de internação, tratamento intensivo cuidados ou mortalidade) em mulheres na pré-menopausa, disponível até 29 de dezembro de 2022. Dados de estudos comparando a incidência de infecção por COVID-19 com a população masculina da mesma idade foram agrupados e meta-analisados usando um modelo de efeitos aleatórios. Resultados No geral, 1.564 estudos foram recuperados, dos quais 12 foram finalmente incluídos na revisão sistemática para comparar os resultados da doença e 6 foram meta-analisados para a incidência de COVID-19 em mulheres na pré e pós-menopausa. Todos os estudos relataram melhores resultados associados ao COVID-19 em mulheres na pré-menopausa em comparação com mulheres na pós-menopausa. Após o ajuste para fatores de confusão, três estudos encontraram melhores resultados em mulheres na pós-menopausa e dois não encontraram associação entre o status da menopausa e os resultados do COVID-19. Nossa meta-análise encontrou uma maior incidência de infecção por COVID-19 entre mulheres na pré-menopausa do que mulheres na pós-menopausa, quando comparadas com homens da mesma idade (odds ratio = 1,270; intervalo de confiança de 95%: 1,086-1,486; p = 0,003). Conclusão A incidência de COVID-19 foi significativamente maior em mulheres na pré-menopausa do que em mulheres na pós-menopausa quando comparadas com homens da mesma idade. Embora as mulheres na pré-menopausa possam ter resultados mais favoráveis associados ao COVID-19, o efeito preventivo presumido dos estrogênios na incidência e nos resultados relacionados ao COVID-19 em mulheres na pré-menopausa não pode ser comprovado no momento. Mas estudos longitudinais comparando mulheres pré e pós-menopausa são necessários para fornecer mais informações sobre este assunto.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Climacteric , Menopause , Estrogens , COVID-19
2.
Braz. dent. sci ; 26(2): 1-7, 2023. ilus, tab
Article in English | LILACS, BBO | ID: biblio-1427931

ABSTRACT

Objetivo: Evidências científicas sugerem que a deficiência de estrógeno e fatores genéticos influenciam o desenvolvimento do sistema estomatognático. Este estudo teve como objetivo avaliar a influência da deficiência de estrógeno na expressão gênica de TNF-α, IL-1ß, IL-6 e IL-10 durante o desenvolvimento dentário em modelo murino. Material e Métodos: Ratas Wistar Hannover foram divididas em dois grupos de acordo com a intervenção recebida: Grupo Hipoestrogenismo - cirurgia de ovariectomia e Grupo Controle - cirurgia fictícia. Para avaliar o desenvolvimento dentário, o incisivo inferior foi escolhido. O modelo de hipofunção dos incisivos inferiores foi realizado por ajuste incisal. O incisivo homólogo exercia hiperfunção dentária. Os animais foram avaliados durante todo o período puberal. Após a eutanásia, as hemimandíbulas foram removidas para avaliar a expressão gênica do TNF-α, IL-1ß, IL-6 e IL-10 na região odontogênica dos incisivos por meio de PCR em tempo real. Foi realizado o teste de Kruskal-Wallis e o pós-teste de Dunn. O nível de significância foi de 5%. Resultados: Houve diferenças estatisticamente significativas na expressão gênica de TNF-α e IL-1ß entre os grupos hipoestrogenismo e controle sob condição de hipofunção dentária (p=0,0084, p=0,0072, respectivamente). Conclusão: A deficiência de estrógeno influencia a expressão gênica de TNF-α e IL-1ß na região odontogênica de dentes hipofuncionais (AU)


Objective: Scientific evidence suggests that estrogen deficiency and genetic factors have an influence on the development of the stomatognathic system. This study aimed to evaluate the influence of estrogen deficiency on the gene expression of TNF-α, IL-1ß, IL-6 and IL-10 during dental development in a murine model. Material and Methods: Wistar Hannover rats were divided into two groups according to the intervention received: Hypoestrogenism Group - ovariectomy surgery and Control Group - fictitious surgery. To evaluate the dental development, the lower incisor was chosen. The mandibular incisor hypofunction model was performed by incisal adjustment. The homologous incisor exerted a hyperfunction. The animals were evaluated throughout the pubertal period. After euthanasia, the hemimandibles were removed to evaluate the gene expression of the TNF-α, IL-1ß, IL-6 and IL-10 in the odontogenic region of the incisors through real time PCR. Kruskal-Wallis test and Dunn's posttest were performed. The level of significance was 5%. Results: There were statistically significant differences of TNF-α and IL-1ß gene expression between the hypoestrogenism and control groups under hypofunction condition (p=0.0084, p=0.0072, respectively). Conclusion: Estrogen deficiency influences TNF-α and IL-1ß gene expression in the odontogenic region of the hypofunctional teeth. (AU)


Subject(s)
Animals , Rats , Osteogenesis , Gene Expression , Cytokines , Estrogens , Genes
3.
Arq. bras. cardiol ; 117(6): 1191-1201, dez. 2021. graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1350048

ABSTRACT

Resumo A prevalência de obesidade e insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP) aumenta significativamente em mulheres na pós-menopausa. Embora a obesidade seja um fator de risco para disfunção diastólica do ventrículo esquerdo (DDFVE), o mecanismo que liga a interrupção da produção de hormônios ovarianos, especialmente o estrogênio, ao desenvolvimento da obesidade, DDFVE, e ICFEP em mulheres em processo de envelhecimento não é claro. Estudos clínicos e epidemiológicos demonstram que mulheres na pós-menopausa com obesidade abdominal (definida pela circunferência de cintura) têm risco maior de desenvolver a ICFEP do que homens ou mulheres sem obesidade abdominal. Este estudo analisa dados clínicos que corroboram a existência de uma ligação de mecanismo entre a perda de estrogênio mais obesidade e o remodelamento ventricular esquerdo com ICFEP. Ele também discute os possíveis mecanismos celulares e moleculares para a proteção mediada por estrogênio contra tipos de células, depósitos de tecidos, função e metabolismo de adipócitos negativos que podem contribuir para a DDFVE e a ICFEP.


Abstract The prevalence of obesity and heart failure with preserved ejection fraction (HFpEF) increases significantly in postmenopausal women. Although obesity is a risk factor for left ventricular diastolic dysfunction (LVDD), the mechanisms that link the cessation of ovarian hormone production, and particularly estrogens, to the development of obesity, LVDD, and HFpEF in aging females are unclear. Clinical, and epidemiologic studies show that postmenopausal women with abdominal obesity (defined by waist circumference) are at greater risk for developing HFpEF than men or women without abdominal obesity. The study presents a review of clinical data that support a mechanistic link between estrogen loss plus obesity and left ventricular remodeling with LVDD. It also seeks to discuss potential cell and molecular mechanisms for estrogen-mediated protection against adverse adipocyte cell types, tissue depots, function, and metabolism that may contribute to LVDD and HFpEF.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Ventricular Dysfunction, Left/etiology , Heart Failure/etiology , Stroke Volume , Ventricular Function, Left , Estrogens , Obesity, Abdominal/complications
4.
Belo Horizonte; s.n; 2021. 44 p.
Thesis in Portuguese | LILACS, InstitutionalDB, ColecionaSUS | ID: biblio-1428898

ABSTRACT

The aim of this systematic review and meta-analysis was to evaluate the effects of different hormone therapies (HT) on clinical outcomes in women with premature ovarian insufficiency (POI). We included 31 studies totalizing 4142 participants with POI from diverse etiologies, of whom 2619 received HT and 201 received calcium supplementation, vitamin D, placebo, or no treatment. HT was superior to non-treatment, placebo, calcitriol or calcium to preserve bone mineral density (BMD) in women with POI. HT was associated with up to 80% reduction in the prevalence of hot flushes and with stability or improvement in the quality of life scores. HT induced significant increases in uterine volume and endometrial thickness in women with POI. Overall, the studies had good quality, although some lacked blinding of participants and personnel or had incomplete outcome data. We found moderate to high quality evidence that HT with estrogen and progesterone or progestin is beneficial to women with POI, not only to mitigate menopausal symptoms but also to preserve BMD and avoid uterine atrophy. More studies are needed to reassure the long-term safety of this therapy and to assess its possible impact on the risk of hard outcomes such as bone fractures and cardiovascular events.


Esta revisão sistemática e meta-análise buscou avaliar os efeitos de diferentes terapias hormonais (HT) sobre os resultados clínicos em mulheres com insuficiência ovariana prematura (POI). Foram incluídos 31 estudos, totalizando 4.142 participantes com POI de diversas etiologias, dos quais 2.619 receberam HT e 201 receberam suplementação de cálcio, vitamina D, placebo ou nenhum tratamento. HT foi superior ao não tratamento, placebo, calcitriol ou cálcio para preservar a densidade mineral óssea (DMO) em mulheres com POI. A TH foi associada a uma redução de até 80% na prevalência de fogachos e à estabilidade ou melhora nos escores de qualidade de vida. HT induziu aumentos significativos no volume uterino e espessura endometrial em mulheres com POI. No geral, os estudos tiveram boa qualidade, embora alguns não tivessem cegamento dos participantes e do pessoal ou tivessem dados de resultados incompletos. Encontramos evidências de qualidade moderada a alta de que a TH com estrogênio e progesterona ou progesterona é benéfica para mulheres com POI, não apenas para mitigar os sintomas da menopausa, mas também para preservar a DMO e evitar a atrofia uterina. Mais estudos são necessários para assegurar a segurança em longo prazo dessa terapia e para avaliar seu possível impacto sobre o risco de outros desfechos clínicos, como fraturas ósseas e eventos cardiovasculares.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Progesterone , Bone Density , Primary Ovarian Insufficiency , Meta-Analysis , Hormone Replacement Therapy , Estrogens , Quality of Life , Atrophy , Signs and Symptoms , Therapeutics , Vitamin D , Fractures, Bone
5.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 34(4): e1635, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1360006

ABSTRACT

RESUMO - RACIONAL: Apesar do avanço nas terapias, o prognóstico de pacientes com câncer gástrico (CG) avançado permanece ruim. Vários estudos demonstraram a expressão do receptor de estrogênio alfa (REa), porém seu significado no CG permanece controverso. OBJETIVO: relatar uma série de casos de CG com expressão de REa-positivo, e descrever suas características clínicopatológicas e prognóstico. MÉTODOS: Avaliamos retrospectivamente os pacientes com CG submetidos à gastrectomia com intenção curativa entre 2009 e 2019. A expressão do REa foi avaliada por imuno-histoquímica por meio da construção de microarranjos de tecido (TMA). Pacientes com adenocarcinoma gástrico ERa-negativos serviram como grupo comparação. RESULTADOS: No período selecionado, foram identificados 6 (1,8%) CG REa-positivos entre os 345 CG analisados. Todos os ERa-positivos eram homens, com idades entre 34-78 anos, tinham CG do tipo difuso de Lauren e pN+. Comparado aos REa-negativos, os CG REa-positivos associaram-se a maior diâmetro (p=0,031), gastrectomia total (p=0,012), tipo de Lauren difuso/misto (p=0,012), presença de invasão perineural (p=0,030) e metástase linfonodal (p=0,215). O estágio final foi o IIA em um caso; IIIA em três e IIIB em dois casos. Entre os 6 pacientes REa -positivos, 3 tiveram recorrência da doença (peritoneal) e morreram. Não houve diferença significativa na sobrevida entre os grupos REa-positivo e negativo. CONCLUSÃO: A expressão do REa é menos comum no CG, estando associada à histologia difusa e presença de metástases linfonodal, podendo servir como um marcador relacionado à progressão tumoral e pior prognóstico. Além disso, uma alta taxa de recorrência peritoneal foi observada em pacientes ERa-positivos.


ABSTRACT - BACKGROUND: Despite advances in therapies, the prognosis of patients with advanced gastric cancer (GC) remains poor. Several studies have demonstrated the expression of estrogen receptor alpha (ERa); however, its significance in GC remains controversial. AIM: The present study aims to report a case series of GC with ERa-positive expression and describe their clinicopathological characteristics and prognosis. METHODS: We retrospectively evaluated patients with GC who underwent gastrectomy with curative intent between 2009 and 2019. ERa expression was assessed by immunohistochemistry through tissue microarray construction. Patients with ERa-negative gastric adenocarcinoma served as a comparison group. RESULTS: During the selected period, 6 (1.8%) ERa-positive GC were identified among the 345 GC patients analyzed. All ERa-positive patients were men, aged 34-78 years, and had Lauren diffuse GC and pN+ status. Compared with ERa-negative patients, ERa-positive patients had larger tumor size (p=0.031), total gastrectomy (p=0.012), diffuse/mixed Lauren type (p=0.012), presence of perineural invasion (p=0.030), and lymph node metastasis (p=0.215). The final stage was IIA in one case, IIIA in three cases, and IIIB in two cases. Among the six ERa-positive patients, three had disease recurrence (peritoneal) and died. There was no significant difference in survival between ERa-positive and ERa-negative groups. CONCLUSIONS: ERa expression is less common in GC, is associated with diffuse histology and presence of lymph node metastasis, and may be a marker related to tumor progression and worse prognosis. Also, a high rate of peritoneal recurrence was observed in ERa-positive patients.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Aged , Retrospective Studies , Estrogen Receptor alpha/genetics , Stomach Neoplasms/surgery , Gastrectomy , Middle Aged , Neoplasm Recurrence, Local
6.
RFO UPF ; 25(2): 284-290, 20200830. ilus
Article in Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1357804

ABSTRACT

Objetivo: realizar uma revisão da literatura a fim de traçar um panorama atual sobre o papel do estrogênio nas disfunções temporomandibulares. Metodologia: foram realizadas buscas nas plataformas digitais Pub- Med, SciELO e Google Acadêmico, durante os meses de setembro de 2018 a maio de 2019, sem filtros para determinar período de tempo, sendo excluídos aqueles trabalhos em que não foi possível identificar relação com o tema. Resultados: na análise dos estudos encontrados, foi observada a relação entre o estrogênio e a prevalência de disfunções temporomandibulares em mulheres. O estrogênio atua central e perifericamente no sistema nervoso central, influenciando no processamento dos receptores pró e antinoceptivos da articulação temporomandibular. Considerações finais: a modulação estrogênica da dor é um mecanismo complexo. Diversos estudos associam o hormônio estrogênio às disfunções temporomandibulares. Embora não haja um consenso entre os autores do papel exato deste hormônio, há evidências comprovadas de que as mulheres possuem uma susceptibilidade a dores em geral, com prevalência tanto em frequência quanto em intensidade.(AU)


Objective: to carry out an integrative review of the literature in order to outline the role of estrogen in temporomandibular disorders. Methodology: the study searched studies in the digital platforms PubMed, SciELO and Google Acadêmico, from September 2018 to May 2019, without filters to determine the time period, excluding those works in which it was not possible to identify relation with the theme. Results: among the analysis of the studies found, the relationship between estrogen and the prevalence of temporomandibular disorders in women was observed. Estrogen acts centrally and peripherally in the central nervous system, influencing the processing of the pro and antinoceptive receptors of the temporomandibular joint. Final considerations: estrogenic modulation of pain is a complex mechanism. Several studies associate the estrogen hormone with temporomandibular disorders. Although there is no consensus among authors of the exact role of this hormone, there is proven evidence that women have a susceptibility to pain in general, with prevalence both in frequency and intensity.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Facial Pain/physiopathology , Temporomandibular Joint Disorders/physiopathology , Estrogens/physiology , Receptors, Estrogen/physiology , Sex Factors
7.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 19(1): 147-161, jun 17, 2020. fig, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1358991

ABSTRACT

Introdução: com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento populacional, tendo em vista que a expectativa de vida das mulheres no Brasil é de 79,4 anos, espera-se que grande parte da população feminina passará aproximadamente um terço de suas vidas na pós-menopausa. Objetivo: sistematizar estudos científicos experimentais com modelo animal e humano que utilizaram plantas medicinais no tratamento de sintomas e patologias associadas à menopausa. Metodologia: trata-se de uma revisão bibliográfica sistemática do tipo integrativa, realizada a partir das recomendações do PRISMA, em junho de 2018, a partir de artigos publicados no período de 2014 a agosto de 2018 nas seguintes bases eletrônicas: Scielo; Pubmed; Springer; Science Direct e EBSCO, utilizando-se como palavras-chaves menopause (menopausa) e Plants, Medicinal (plantas medicinais) e seus respectivos sinônimos. Resultados: foram selecionados 453 artigos nas bases eletrônicas Scielo; Pubmed; Springer; Science Direct e EBSCO. Após leitura inicial dos títulos e resumos foram selecionados 68 artigos para análise final. Os dados coletados destes artigos foram: tipo de modelo experimental, planta utilizada, dose e tempo de tratamento, forma de apresentação, principais resultados, conclusão e local do estudo. Conclusão: as plantas medicinais parecem ser uma alternativa bastante efetiva e que apresenta poucos efeitos colaterais quando comparados à terapia de reposição hormonal. No entanto, mais estudos e ensaios clínicos são necessários para tornar estas ervas medicinais um tratamento complementar ou alternativo para o tratamento dos sintomas associados a menopausa em um futuro próximo.


Introduction: with the increase in life expectancy and population aging, considering that the life expectancy of women in Brazil is 79.4 years, it is expected that a large part of the female population will spend approximately one third of their lives in post menopause. Objective: to systematize experimental scientific studies with animal and human models that used medicinal plants to treat symptoms and pathologies associated with menopause. Methodology: this is a systematic bibliographic review of the integrative type, carried out based on the recommendations of PRISMA, in June 2018, based on articles published in the period from 2014 to August 2018 in the following electronic databases: Scielo; Pubmed; Springer; Science Direct and EBSCO, using as keywords menopause (menopause) and Plants, Medicinal (medicinal plants) and their respective synonyms. Results: 453 articles were selected from the Scielo electronic databases; Pubmed; Springer; Science Direct and EBSCO. After initial reading of the titles and Abstracts, 68 articles were selected for final analysis. The data collected from these articles were: type of experimental model, plant used, dose and treatment time, form of presentation, main results, conclusion and study location. Conclusion: medicinal plants seem to be a very effective alternative and have few side effects when compared to hormone replacement therapy.


Subject(s)
Humans , Plants, Medicinal , Complementary Therapies , Aging , Menopause , Hormone Replacement Therapy , Estrogens , Database
8.
Rev. bras. ortop ; 54(5): 572-578, Sept.-Oct. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1057933

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate the neuromuscular junctions (NMJs) and the type of muscle fibers of the soleus muscle of oophorectomized Wistar rats submitted to a mechanical vibration protocol. Methods A total of 36 randomized rats were used in the pseudo-oophorectomy without and with treatment and oophorectomy without and with treatment groups. The treatment was performed with a vibratory platform, frequency of 60 Hz and duration of 10 minutes, 3 times a week, for 4 weeks. At the end of the intervention period, the animals were euthanized and the soleus muscles were collected and processed for analysis of the NMJs and fiber type. The data were analyzed for normality by the Shapiro-Wilk test and analysis of the 3-way variance using the post-hoc Tukey test, when necessary, and a significance level of 5% was adopted. Results In the analysis of the NMJs, the oophorectomy group presented a smaller area than the pseudo-oophorectomy group, but the oophorectomy with treatment group was equal to the pseudo-oophorectomy with treatment group. For the larger diameter of the joints, the oophorectomy group was also different from the others; however, the oophorectomy and treatment animals were larger than those of the pseudo-oophorectomy and treatment group. There was no distinction of the types of fibers, with the muscle presenting fibers of the oxidative type. Conclusion Hormonal deprivation reduced the area and diameter of the NMJs, with reversion of this process in the groups that underwent vibratory platform treatment for 4 weeks, and both surgery and treatment did not influence the type of soleus muscle fiber, composed of oxidative fibers.


Resumo Objetivo Avaliar as junções neuromusculares (JNMs) e o tipo de fibras musculares do músculo sóleo de ratas Wistar ooforectomizadas e submetidas a um protocolo de vibração mecânica. Métodos Foram utilizadas 36 ratas randomizadas nos grupos pseudo-ooforectomia sem e com tratamento e ooforectomia sem e com tratamento. O tratamento foi realizado com plataforma vibratória, frequência de 60 Hz e duração de 10 minutos, 3 vezes por semana, durante 4 semanas. Ao término do período de intervenção, os animais foram eutanasiados e os músculos sóleos coletados e processados para análise das JNMs e tipo de fibra. Os dados foram analisados quanto à normalidade pelo teste Shapiro-Wilk e análise da variância de 3 vias, utilizando o pós-teste de Tukey quando necessário, tendo sido adotado o nível de significância de 5%. Resultados Na análise das JNMs, o grupo ooforectomia apresentou área menor que o grupo pseudo-ooforectomia, porém o grupo ooforectomia tratado igualou-se ao grupo pseudo-ooforectomia tratado. Para o maior diâmetro das junções, o grupo ooforectomia também se apresentou diferente dos demais; porém, os animais do grupo ooforectomia tratado foram maiores que o grupo pseudo-ooforectomia tratado. Não houve distinção dos tipos de fibras, com o músculo apresentando fibras do tipo oxidativo. Conclusão A privação hormonal reduziu a área e o diâmetro das JNMs, com reversão deste processo nos grupos que realizaram o tratamento com plataforma vibratória durante 4 semanas e, ainda, tanto cirurgia quanto tratamento não influenciaram no tipo de fibra do músculo sóleo, composto por fibras oxidativas.


Subject(s)
Animals , Rats , Vibration , Rats, Wistar , Muscle, Skeletal , Estrogens , Neuromuscular Junction
9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(7): 449-453, July 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1020606

ABSTRACT

Abstract Objective To analyze the effects of estrogen alone or in combination with progestogens and tibolone (TIB) on the expression of the extracellular matrix metalloproteinases 2 and 9 (MMP-2 and MMP-9), of perlecan, and of heparanase (HPSE) of the vascular walls of the carotid arteries. Methods A total of 30 250-day-old ovariectomized Wistar rats were orally treated for 5 weeks with: a) 1 mg/kg of estradiol benzoate (EB); b) EB + 0.2 mg/kg of medroxyprogesterone acetate (MPA); c) EB + 0.2mg/kg of norethisterone acetate (NETA); d) EB + 2 mg/kg of dydrogesterone (DI); e) 1 mg/kg of TIB; f) placebo (CTR). Following treatment, the expression of mRNA for MMP-2, MMP-9, and HPSE was analyzed by realtime polymerase chain-reaction (PCR), and the expression of MMP-2, of MMP-9, of tissue inhibitor of metalloproteinase 2 (TIMP-2), and of perlecan was quantified by immunohistochemistry in the carotid arteries. Results The groups showed significant differences on mRNA HPSE expression (p = 0.048), which was higher in the EB, EB + MPA, and TIB groups. There was no statistically significant difference in mRNA MMP-2 or MMP-9 expression. The immunohistochemical expression of MMP-2, of TIMP-2, of MMP-9, of HPSE, and of perlecan showed no differences between groups. Conclusion Estradiol alone or associated with MPA and TIB treatment can increase mRNA HSPE expression of the walls of the carotid arteries in ovariectomized rats.


Resumo Objetivo Analisar os efeitos do estrogênio isolado ou em combinação com progestogênios e tibolona (TIB) na expressão das metaloproteinases 2 e 9 da matriz extracelular (MMP-2 e MMP-9), da perlecan e da heparanase (HPSE) das paredes vasculares das artérias carótidas. Métodos Trinta ratas Wistar ovariectomizadas com 250 dias de idade foram tratadas oralmente por 5 semanas com: a) 1 mg/kg de benzoato de estradiol (EB); b) EB + 0,2 mg/kg de acetato de medroxiprogesterona (MPA); c) EB + 0,2mg/kg de acetato de noretisterona (NETA); d) EB + 2 mg/kg de didrogesterona (DI); e) 1 mg/kg de TIB; f) placebo (CTR). Após o tratamento, a expressão de mRNA para MMP-2, MMP- 9, e HPSE foi analisada por reação em cadeia da polimerase (RCP) em tempo real, e a expressão de MMP-2, MMP-9, inibidor tecidual de metaloproteinase 2 (TIMP-2), e de perlecan foi quantificado por imunohistoquímica em artérias carótidas. Resultados Os grupos apresentaram diferenças significativas na expressão do mRNA HPSE (p = 0,048), sendo maiores nos grupos EB, EB + MPA e TIB. Não houve diferença estatisticamente significativa nas expressões de mRNA MMP-2 ou MMP-9. A expressão imunohistoquímica de MMP-2, TIMP-2, MMP-9, HPSE e perlecan não mostrou diferenças entre os grupos. Conclusão O estradiol isolado ou associado ao tratamento com MPA e TIB pode aumentar a expressão de mRNA HSPE nas paredes das artérias carótidas em ratas ovariectomizadas.


Subject(s)
Animals , Female , Rats , Progestins/pharmacology , Carotid Arteries/enzymology , Heparin Lyase/drug effects , Estradiol/analogs & derivatives , Contraceptive Agents, Hormonal/pharmacology , Norpregnenes/pharmacology , Progestins/administration & dosage , Ovariectomy , Carotid Arteries/drug effects , Estrogen Replacement Therapy , Gene Expression Regulation, Enzymologic/drug effects , Administration, Oral , Rats, Wistar , Heparin Lyase/genetics , Heparin Lyase/metabolism , Heparan Sulfate Proteoglycans/genetics , Heparan Sulfate Proteoglycans/metabolism , Matrix Metalloproteinase 2/drug effects , Matrix Metalloproteinase 2/genetics , Matrix Metalloproteinase 2/metabolism , Matrix Metalloproteinase 9/drug effects , Matrix Metalloproteinase 9/genetics , Matrix Metalloproteinase 9/metabolism , Models, Animal , Estradiol/administration & dosage , Estradiol/pharmacology , Contraceptive Agents, Hormonal/administration & dosage , Norpregnenes/administration & dosage
11.
Rev. Cient. CRO-RJ (Online) ; 4(1): 28-33, Jan.-Apr. 2019.
Article in English | BBO, LILACS | ID: biblio-1024160

ABSTRACT

Introduction: Tooth agenesis (TA) is the congenital absence of teeth. Several studies have proposed a strong genetic background for this condition. Aim: The present cross-sectional study aimed to evaluate whether genetic polymorphisms in the genes that code for estrogen receptors ( ESR1 and ESR2 ) are associated with the presence of isolated TA in a Brazilian sample. Methods: Panoramic radiographs of 142 orthodontic patients were assessed to determine TA of permanent teeth (excluding third molars). DNA of patients was extracted from buccal cells from saliva to evaluate genetic polymorphisms in ESR1 ( rs2234693 and rs9340799 ) and ESR2 ( rs1256049 and rs4986938 ) by genotyping using the real-time PCR technique. For statistical analyses, associations between the distributions of the alleles and genotypes, and the ocurrence of TA were assessed for each genetic polymorphism, with an established alpha of 5%. Results: Thirteen patients had at least 1 congenital missing tooth. The number of congenitally missing teeth ranged from 1 to 11. The genetic polymorphisms rs2234693 and rs9340799 in ESR1 and rs1256049 in ESR2 were not associated with TA ( p > 0.05) . For the genetic polymorphism rs4986938 in ESR2, the genotype and allele distributions were significantly different between the patients with and without TA ( p < 0.05). The CC genotype and the C allele were overrepresented in the TA patients. Conclusion: The genetic polymorphism rs4986938 in ESR2 was associated with the ocurrence o f TA.


Introdução: A agenesia dentária (AD) é a ausência congênita de um ou mais dentes. Vários estudos vêm sugerindo o forte componente genético para essa condição. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar se os polimorfismos genéticos nos genes que codificam os receptores de estrógeno ( ESR1 e ESR2 ) estão associados à ocorrrência de AD isolada em uma amostra brasileira. Métodos: Radiografias panorâmicas de 142 pacientes ortodônticos foram avaliadas para determinar AD de dentes permanentes (excluindo terceiros molares). O DNA dos pacientes foi extraído das células da mucosa bucal contidas na saliva para avaliar polimorfismos genéticos em ESR1 ( rs2234693 e rs9340799 ) e ESR2 ( rs1256049 e rs4986938 ) por genotipagem usando a técnica de PCR em tempo real. Para análises estatísticas, associações entre as distribuições dos alelos e genótipos e a ocorrrência de AD foram avaliadas para cada polimorfismo genético, com um alfa estabelecido de 5%. Resultados: Treze pacientes tiveram pelo menos 1 dente congenitamente ausente. O número de dentes congenitamente ausentes variou de 1 a 11. Os polimorfismos genéticos rs2234693 e rs9340799 no ESR1 e rs1256049 no ESR2 não foram associados à AD ( p > 0,05). Para o polimorfismo genético rs4986938 no ESR2 , as distribuições dos genótipos e dos alelos foram estatisticamente diferentes entre os pacientes com e sem AD ( p < 0,05). O genótipo CC e o alelo C estavam super-representados nos pacientes com AD. Conclusão: Houve associação entre o polimorfismo genético rs4986938 no ESR2 e a ocorrrência de AD.


Subject(s)
Dentistry , Polymorphism, Genetic , Anodontia
12.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 64(12): 1129-1133, Dec. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-976809

ABSTRACT

SUMMARY OBJECTIVE: This study aims to compare estrogen receptor expression between low and high-grade astrocytomas. METHOD: A study using paraffin blocks of glial tumors from the Anatomy Pathology archives of São Marcos Hospital was carried out and began after approval by the Review Board of the Federal University of Piaui. Specimens were histochemically marked with an anti-ER alpha antibody. Brown-stained nuclei were considered positive, regardless of reaction intensity. Data were statistically analyzed using the Mann-Whitney test and Spearman's correlation. Statistical significance was established at p<0.05. RESULTS: The mean percentage of nuclei stained with anti-ER alpha in low-and high-grade astrocytomas was 0.04 and zero, respectively, while Spearman's correlation showed a strong negative association between low and high-grade tumors (p<0.001) and (r= −0.67), respectively. CONCLUSION: In the current study, estrogen receptor expression was positive only in low-grade astrocytomas and nil in high-grade astrocytomas, showing that ER expression declines with the grade of tumor malignancy.


RESUMO OBJETIVO: O objetivo deste estudo é comparar a expressão do receptor de estrogênio entre astrocitomas de baixo e alto grau. MÉTODO: Foi realizado um estudo usando blocos de parafina de tumores gliais dos arquivos de Anatomia Patológica do Hospital São Marcos e iniciado após aprovação pelo Comitê de Ética da Universidade Federal do Piauí. Os espécimes foram marcados histoquimicamente com anticorpo anti-ER alpha. Os núcleos corados em marrom foram considerados positivos, independentemente da intensidade da reação. Os dados foram analisados estatisticamente utilizando o teste de Mann-Whitney e a correlação de Spearman. A significância estatística foi estabelecida em p<0,05. RESULTADOS: A porcentagem média de núcleos corados com anti-ER alfa em astrocitomas de baixo e alto grau foi de 0,04 e zero, respectivamente, enquanto a correlação de Spearman mostrou uma forte correlação negativa entre tumores de baixa e alta qualidade (p<0,001) e (r=-0,67), respectivamente. CONCLUSÕES: No presente estudo, a expressão do receptor de estrogênio foi positiva apenas em astrocitomas de baixo grau e nula em astrocitomas de alto grau, mostrando que a expressão de ER diminui com o grau de malignidade tumoral.


Subject(s)
Humans , Astrocytoma/metabolism , Brain Neoplasms/metabolism , Receptors, Estrogen/metabolism , Biomarkers, Tumor/metabolism , Gene Expression Regulation, Neoplastic , Astrocytoma/pathology , Brain Neoplasms/pathology , Immunohistochemistry , Neoplasm Grading
13.
Aletheia ; 51(1/2): 177-190, jan.-dez. 2018.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-966121

ABSTRACT

A menopausa, período da falência ovariana, aparece como um marco corporal desencadeando sinais e sintomas que necessitam de controle e avaliação para garantir qualidade de vida no processo do envelhecimento feminino. O objetivo deste trabalho foi investigar as ações do estrogênio no período que caracteriza o climatério/menopausa, a partir de uma revisão integrativa, cujos descritores foram: ações do estrogênio, sinais/sintomas do climatério/menopausa e terapia de reposição hormonal. O estrogênio apresenta receptores em todos os órgãos e, portanto, atua nas características anatômicas, fisiológicas e emocionais; estimula o crescimento da massa óssea e muscular; atua como antioxidante; exerce ação cardioprotetora e neuroprotetora; contribui na vitalidade emocional e sexual. Com isso, percebe-se que no climatério ocorre uma redução drástica nos níveis de estrogênio, que culmina com a ausência estrogênica na menopausa e esse fato acarreta desequilíbrio de diferentes sistemas, até atingir uma nova adaptação.(AU)


Menopause appears as a body landmark in the aging process, where along with ovarian failure, it can trigger signs and symptoms that require control and evaluation to ensure a good quality of life. The objective of this work was to investigate how the estrogen actions in the period that characterize the climacteric / menopause. From an integrative review, the descriptors were: estrogenic effects, signs and symptoms of climacteric and menopause and hormone replacement therapy. Estrogen has receptors in all organs and, therefore, acts on anatomical, physiological and emotional characteristics; in determining bone and muscle mass growth; action as antioxidant; as cardioprotective and neuroprotective; contribution to emotional and sexual vitality. It was verified that in the climacteric occurs a reduction of the hormonal levels that culminates with the menopause and that the estrogen absence causes in disequilibrium of different systems, until reaching a new adaptation.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Aging , Climacteric , Menopause , Estrogen Replacement Therapy , Quality of Life , Sexuality , Hormones
14.
Arq. bras. cardiol ; 111(2): 205-212, Aug. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-950222

ABSTRACT

Abstract Breast cancer is the most frequently diagnosed tumor in women worldwide, with a significant impact on morbidity and mortality. Chemotherapy and hormone therapy have significantly reduced mortality; however, the adverse effects are significant. Aspirin has been incorporated into clinical practice for over 100 years at a low cost, making it particularly attractive as a potential agent in breast cancer prevention and as an adjunct treatment to endocrine therapy in the prophylaxis of cardiovascular complications. The objective of this study was to evaluate the role of aspirin in reducing the incidence of breast cancer and to evaluate the impact of its use on morbidity and mortality and reduction of cardiovascular events as adjuvant therapy during breast cancer treatment with selective estrogen receptor modulators. A systematic review was performed using the PRISMA methodology and PICO criteria, based on the MEDLINE, EMBASE and LILACS databases. The original articles of clinical trials, cohort, case-control studies and meta-analyses published from January 1998 to June 2017, were considered. Most studies showed an association between the use of selective estrogen receptor modulators and the increase in thromboembolic events. The studies suggest a protective effect of aspirin for cardiovascular events during its concomitant use with selective estrogen receptor modulators and in the prevention of breast cancer. This systematic review suggests that aspirin therapy combines the benefit of protection against cardiovascular events with the potential reduction in breast cancer risk, and that the evaluation of the benefits of the interaction of endocrine therapy with aspirin should be further investigated.


Resumo O câncer de mama é o tumor mais frequentemente diagnosticado em mulheres de todo o mundo, com impacto importante na morbimortalidade. A quimioterapia e a terapia hormonal reduziram significativamente a mortalidade, mas os efeitos adversos são consideráveis. A aspirina está incorporada à prática clínica há mais de 100 anos, com baixo custo, tornando-a particularmente atraente como potencial agente na prevenção do câncer de mama e auxiliar durante o tratamento endócrino, na profilaxia de complicações cardiovasculares. Objetivou-se avaliar o papel da aspirina na redução da incidência do câncer de mama e avaliar o impacto de seu uso na morbimortalidade e na redução de eventos cardiovasculares como terapia adjuvante durante o tratamento do câncer de mama com moduladores seletivos do receptor do estrogênio. Procedeu-se à revisão sistemática utilizando-se a metodologia PRISMA e os critérios PICO, nas bases MEDLINE, EMBASE e LILACS. Foram considerados os artigos originais do tipo ensaio clínico, coorte, caso-controle e metanálises, publicados no período de janeiro de 1998 até junho de 2017. Na maioria dos estudos, houve relação entre o uso dos moduladores seletivos do receptor do estrogênio e o aumento de eventos tromboembólicos. Os estudos sugerem efeito protetor da aspirina para eventos cardiovasculares em uso concomitante aos moduladores seletivos do receptor do estrogênio e na prevenção do câncer de mama. Esta revisão sistemática sugere que o tratamento com aspirina combina o benefício da proteção contra eventos cardiovasculares com a potencial redução do risco de câncer de mama, e que a avaliação dos benefícios da interação da terapia endócrina com a aspirina deve ser melhor investigada.


Subject(s)
Humans , Female , Breast Neoplasms/drug therapy , Platelet Aggregation Inhibitors/administration & dosage , Aspirin/administration & dosage , Antineoplastic Agents, Hormonal/administration & dosage , Evidence-Based Medicine
15.
Arq. neuropsiquiatr ; 75(3): 172-175, Mar. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-838884

ABSTRACT

ABSTRACT This prospective study aimed to evaluate the influence of the -351A/G XbaI polymorphism in the estrogen receptor-alpha (ESR-1) gene on global cognitive scores of a community sample of healthy oldest-old individuals within one year of follow up. Methods The individuals were categorized in two groups according to the presence or absence of cognitive decline. Cognitive data were related to genetic information. Results The XbaI -351 AA genotype was more common among cognitive decliners, while -351G allele carriers showed cognitive stability or improvement. Conclusion These results suggest that ESR-1 could be associated with one-year cognitive decline in healthy oldest-old individuals, since the estrogen pathway may be involved with neuroprotection, even in healthy brain aging.


RESUMO Neste estudo prospectivo foi avaliada a influência do polimorfismo -351A/G XbaI do gene do receptor de estrogênio alfa (ESR-1) sobre o desempenho cognitivo global em idosos muito idosos (≥ 75 anos) saudáveis durante um ano. Métodos Os indivíduos foram divididos em dois grupos de acordo com a presença ou ausência de declínio cognitivo. Dados cognitivos foram relacionados à informação genética. Resultados O genótipo XbaI -351 AA foi mais comum entre indivíduos que apresentaram declínio cognitivo, enquanto carreadores do alelo -351G demonstraram estabilidade ou melhora cognitiva. Conclusão Estes resultados sugerem que ESR-1 poderia estar associado ao declínio cognitivo em curto prazo em idosos saudáveis, possivelmente por meio de propriedades neuroprotetoras do estrogênio, mesmo em cérebros idosos saudáveis.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Polymorphism, Genetic , Cognition , Cognition Disorders/genetics , Genetic Predisposition to Disease , Estrogen Receptor alpha/genetics , Prospective Studies , Polymorphism, Single Nucleotide , Gene Frequency , Genotype
16.
Reprod. clim ; 32(2): 127-131, 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-883429

ABSTRACT

O câncer de mama (BCA) é uma das neoplasias mais frequentes em mulheres de vários países, a exposição excessiva aos estrogênios é um dos principais fatores de risco. Os ovários são as principais fontes de produção estrogênica endógena; porém, na menopausa essa produção cessa e a síntese extragonadal, sobretudo nas células mesenquimais do tecido adiposo, passa a ser a principal fonte de produção estrogênica, pois essas células apresentam aromatase, enzima que converte androgênios em estrogênios. Apoiada por fortes evidências clínicas, a reposição androgênica tem sido recomendada para o alívio de sintomas decorrentes da síndrome da insuficiência androgênica feminina, tais como fadiga, alterações do humor e quadros de depressão; além disso, estudos experimentais têm sugerido a possibilidade de uma plausível proteção da reposição androgênica contra o BCA. Nesses estudos, em que atuou por meio de seus receptores, a testosterona apresentou efeitos antiproliferativos, pró­apoptóticos e inibiu a atividade dos receptores estrogênicos e do crescimento de tumores mamários; evidências clínicas também apoiam o papel protetor dos androgênios na mama. Entretanto, outros estudos indicam que esse papel protetor depende do nível de atividade da aromatase; assim, a testosterona pode exercer um efeito inibidor direto no crescimento tumoral ao ligar­se ao seu receptor, porém ter um efeito estimulador indireto através de sua conversão para estrogênios pela aromatase. A obesidade e a insulina, além de múltiplos outros fatores, alguns dos quais são fatores de risco independentes para BCA, podem resultar na superexpressão da aromatase e ter como resultado aumento na produção localizada de estrogênios, os quais são fatores estimulantes do BCA. Estudos sobre a administração de testosterona em mulheres são escassos e controversos e não existem estudos que forneçam dados em termos de segurança desse uso em longo prazo. Assim, nesta revisão pretendemos mostrar como os androgênios atuam na mama. Frente às evidências atuais, o uso de androgênios em mulheres com fatores de risco para câncer de mama não é recomendado.(AU)


Breast cancer (BCAA) is one of the most frequent malignancies in women in several countries, which excessive exposure to oestrogens is one of the main risk factors. The ovaries are the main source of endogenous estrogen production; however, at menopause this production sessate and extra­gonadal synthesis, especially in ectomesenchymal cells from adipose tissue, turns the main source of estrogen production, since these cells express aromatase, an enzyme that converts androgens to estrogens. Supported by strong clinical evidence androgen replacement has been recommended for the relief of symptoms caused by female syndrome of androgen insufficiency, such as fatigue, mood swings and depression; Furthermore, experimental studies have suggested the possibility of protection of androgen replacement against BCA. In these studies, acting through their receptors, testosterone showed antiproliferative, proapoptotic and inhibited the activity of estrogen receptors and growth of mammary tumors; Clinical evidence also support the protective role of androgens in the breast. However, studies indicate that this protective role depends on the level of aromatase activity; for instance, testosterone can exert a direct inhibitory effect on tumor growth by binding to its receptor, but have an indirect effect by stimulating its conversion to oestrogens by aromatase. Obesity and insulin, as well as multiple other factors, some of which are independent risk factors for BCA, may result in overexpression of aromatase, resulting in increased localized production of estrogens, which are inducible factors of BCA. Studies on the administration of testosterone in women are scarce and controversial, and there are no studies that provide data in terms of long­term use of safety. Thus, in this review we intend to show how androgens act in the breast. Given the current evidence, the use of androgens in women with risk factors for breast cancer is not recommended.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Androgens/administration & dosage , Androgens/adverse effects , Aromatase , Breast Neoplasms , Estrogens/administration & dosage , Estrogens/adverse effects
17.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 30(4): 1087-1096, out.-dez. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-843535

ABSTRACT

Abstract Hormonal contraceptives are used by approximately half of female athletes and may affect athletic performance as a result of their action on the endogenous hormonal milieu. In athletes, hormonal contraceptive use appears to have little effect on body composition, however further studies are needed assessing progestin-only contraceptives as they may have a negative effect in the general population. The type of progestin contained within the contraceptive may influence the anabolic response of muscle to loading although this relationship is complex as it may be due to either direct or indirect effects of exogenous hormones on protein synthesis and satellite cell proliferation. The altered hormonal milieu in hormonal contraceptive users has predominately been shown to have no effect on muscle strength and whilst maximal oxygen uptake is sometimes reduced, this does not translate into measures of performance. The majority of previous research has used cross-sectional designs and/or grouped together different types and brands of hormonal contraceptives and little research has been conducted on progestin-only contraceptives in athletes. Future research should use prospective, randomised-controlled designs to assess the effects of all types of hormonal contraceptives on athletic performance in females.(AU)


Resumo Os métodos contraceptivos hormonais são usados por aproximadamente metade das atletas do sexo feminino e podem afetar o desempenho atlético como resultado de sua ação hormonal sistêmica. Nas atletas, o uso de anticoncepcionais parece ter pouco efeito sobre a composição corporal, porém novos estudos são necessários para avaliar os efeitos dos contraceptivos derivados apenas de progestina, pois podem ter um efeito negativo na população em geral. O tipo de progestina contido dentro do contraceptivo pode influenciar a resposta anabólica do músculo, embora esta relação seja complexa em virtude dos efeitos diretos ou indiretos de hormônios exógenos na síntese da proteína e na proliferação das células satélites. A resposta sistêmica hormonal alterada em usuárias de contraceptivos parece não influenciar a força muscular e, embora o consumo máximo de oxigênio às vezes seja reduzida, isso não afeta as medidas de desempenho. A maioria das pesquisas utilizou desenhos transversais e/ou agrupou diferentes tipos e marcas de anticoncepcionais hormonais e poucos estudos têm sido realizada sobre anticoncepcionais com progestina em atletas. Futuros estudos devem usar desenhos experimentais prospectivos, randomizados e controlados para avaliar os efeitos de todos os tipos de contraceptivos hormonais no desempenho atlético em mulheres.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Athletes , Body Composition , Contraceptive Agents , Estrogens , Exercise , Progesterone
18.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 61(3): 269-274, May-Jun/2015.
Article in English | LILACS | ID: lil-753173

ABSTRACT

Summary The pineal gland is responsible for producing a hormone called melatonin (MEL), and is accepted as the gland that regulates reproduction in mammals. Prolactin (PRL) also exhibits reproductive activity in animals in response to photoperiod. It is known that the concentrations of PRL are high in the summer and reduced during winter, the opposite of what is seen with melatonin in these seasons. In placental mammals, both prolactin and melatonin affect implantation, which is considered a critical point of pregnancy, since a successful pregnancy requires the development of a synchronous interaction between the endometrium and blastocyst for placental development. It is also known that PRL levels during pregnancy are essential for the maintenance of pregnancy, because this hormone induces the corpus luteum to produce progesterone, in addition to stimulating blastocyst implantation to maintain pregnancy and form the placenta. However, melatonin levels in plasma have also been shown to increase during pregnancy, peaking at the end of this period, which suggests that this hormone plays an important role in the maintenance of pregnancy. Thus, it is clear that treatment with prolactin or melatonin interferes with the processes responsible for the development and maintenance of pregnancy.


Resumo A glândula pineal é responsável pela produção do hormônio melatonina (MEL), sendo aceita como a glândula reguladora da reprodução em mamíferos. A prolactina (PRL) também exibe atividade reprodutiva em animais, em resposta ao fotoperíodo. Sabe-se que as concentrações de PRL são elevadas durante o verão e baixam durante o inverno, ocorrendo o oposto com os níveis do hormônio melatonina nessas estações. Nos mamíferos placentários, tanto a melatonina quanto a prolactina influenciam a implantação, que é considerada o ponto crítico da gravidez, pois o sucesso da gestação requer o desenvolvimento de uma interação sincronizada entre o endométrio e o blastocisto para o desenvolvimento da placenta. Sabe- -se ainda que os níveis de PRL durante a gestação são essenciais para a manutenção da gravidez, pois esse hormônio induz o corpo lúteo a produzir progesterona, além de estimular a implantação do blastocisto, mantendo a prenhez e o desenvolvimento placentário. Em contrapartida, tem-se demonstrado também que os níveis de melatonina no plasma aumentam durante a gestação, atingindo valores elevados no fim desse período, sugerindo que esse hormônio desempenhe um importante papel na manutenção da gestação. Dessa forma, fica claro que o tratamento com prolactina ou melatonina interfere nos processos responsáveis pelo desenvolvimento e pela manutenção da gestação.


Subject(s)
Animals , Female , Humans , Pregnancy , Melatonin/pharmacology , Prolactin/pharmacology , Reproduction/drug effects , Blastocyst/physiology , Cell Proliferation/drug effects , Embryo Implantation/drug effects , Melatonin/metabolism , Photoperiod , Pineal Gland/cytology , Pineal Gland/physiology , Prolactin/metabolism , Reproduction/physiology
19.
São Paulo; s.n; 2014. [111] p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-730852

ABSTRACT

O epitélio nasal é a primeira porção do sistema respiratório a entrar em contato com o ambiente externo. Partículas da poluição do ar, principalmente os compostos orgânicos absorvidos, podem atuar como liberadores endócrinos. O receptor aril hidrocarboneto (AhR) é um importante competidor dos receptores de estrógeno-beta (ERbeta) que regulam a transcrição do gene para enzimas de metabolização xenobióticas (enzimas do citocromo P450). O objetivo deste estudo é identificar e quantificar ERbeta, AhR, CYP1A1, CYP1A2, CYP1B1 e o perfil de muco no epitélio nasal de camundongos machos e fêmeas em diferentes fases do ciclo estral. Camundongos BALB/c machos (n=32) e fêmeas (n=84) foram expostos ao ar ambiente e ao MP2,5 concentrado a 600 ug.m-³ em um concentrador de partículas ambientais (CPAs). As fêmeas foram divididas de acordo com as fases do ciclo estral: proestro, estro e diestro. O epitélio nasal foi avaliado por RT-PCR e imuno-histoquímica para análise de expressão de ERbeta (proteína), Erbeta-1 e Erbeta-2 (gene), AhR (proteína e gene) e Cyp1a1, Cyp1a2 and Cyp1b1 (gene). A quantificação de muco neutro - Periodic Acid Schiff's (PAS+) e ácido - Alcian Blue (AB+) foi avaliada por morfometria. As exposições foram realizadas durante 5 dias/semana, por 45 ± 55 dias. A expressão de Erbeta-2 RNAm apresentou diferenças em resposta à exposição ao CPAs (p=0,016), bem como uma diminuição em fêmeas, quando comparadas aos camundongos machos (p=0,036). A expressão de Cyp1b1 RNAm foi significantemente menor no grupo exposto ao CPAs, em relação ao grupo exposto ao ar ambiente nas fêmeas em diestro (p=0,036). A expressão de Erbeta foi aumentada no epitélio nasal de fêmeas em estro expostas ao CPAs (p=0,005) e a expressão de AhR foi menor em fêmeas em proestro expostas ao CPAs (p=0,048). A exposição ao CPAs levou ao aumento do conteúdo de muco ácido em camundongos machos (p=0,048), o qual diminuiu em fêmeas (p=0,040), quando comparados ao grupo ar ambiente. Este estudo mostrou...


The nasal epithelium is the first portion of the respiratory system to reach contact with the external environment. Air pollution particles, mainly the organic compounds absorbed into them, may act as endocrine releasers. The aryl hydrocarbon (AhR) receptor is an important competitor of estrogenic receptors-beta (ERbeta) that regulate transcription of gene coding for xenobiotic-metabolizing enzymes (cytochrome P450 enzymes). The aim of this study is to identify and quantify in the nasal epithelium of male and female mice in different estrous cycle phases related with ERbeta, AhR, CYP1A1, 1A2, 1B1 and the mucus profile. Male (n=32) and female (n=84) BALB/c mice were exposed to ambient air and PM2.5 concentrated at 600 ug.m-³ in an ambient particle concentrator with a particulate matter diameter of 2.5 um (PM2.5). Females were subdivided in three estrous cycles: proestrus, estrus and diestrus. Nasal epithelium was evaluated through RT-PCR and immunohistochemistry for the expression of ERbeta (protein), Erbeta-1 and Erbeta-2 (gene expression), AhR (protein and gene expression) and Cyp1a1, Cyp1a2 and Cyp1b1 (gene expression). Morphometry was applied for evaluation of mucus profile: acid - Alcian Blue (AB+) and neutral - Periodic Acid Schiff's (PAS+). Exposure happened for 5 days/week, for 45 ± 55 days. There were differences in Erbeta-2 mRNA in response to exposition to CPAs (p=0.016), and a significant decrease in female compared male mice (p=0.036). Cyp1b1 mRNA was significantly smaller in the CPAs-exposed group compared with the ambient air group in diestrus female mice (p=0.036). The ERbeta expression increased in the nasal epithelium of CPAs-exposed females in the estrus cycle (p=0.005), and the AhR expression decreased in the proestrus cycle of CPAs-exposed females (p=0.048). The exposure to the CPAs led to an increase in the acidic content of mucus in male mice (p=0.048), and decreased in female mice (p=0.040), compared to the ambient air group. This...


Subject(s)
Animals , Rats , Air Pollution , Estrogen Receptor beta , Gender Identity , Polycyclic Aromatic Hydrocarbons , Mice, Inbred BALB C , Nasal Mucosa
20.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(11): 490-496, nov. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-697976

ABSTRACT

OBJETIVO: Foi avaliar a frequência e os fatores de risco de quedas em mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: Estudo clínico, transversal, envolvendo 358 mulheres (idade entre 45 e 65 anos e amenorreia >12 meses) com tempo de pós-menopausa <10 anos. Os critérios de exclusão foram: doença neurológica ou músculo esquelético, vestibulopatias, hipertensão arterial não controlada, hipotensão postural, déficit visual sem correção, uso de medicamentos (sedativos e hipnóticos). A queda foi definida como mudança de posição inesperada, não intencional, que faz com que o indivíduo permaneça em nível inferior à posição inicial. Foram analisados o histórico de quedas (últimos 24 meses) e as características clínicas, antropométricas (índice de massa corpórea (IMC) e circunferência da cintura (CC)) e densidade mineral óssea. Na comparação segundo grupo de mulheres com e sem histórico de queda, foi empregado o Teste do Qui-quadrado ou Exato de Fisher e regressão logística com cálculo do odds ratio (OR). RESULTADOS: Entre as mulheres incluídas, 48,0% (172/358) referiram queda, com fratura em 17,4% (30/172). A queda ocorreu dentro de casa em 58,7% (101/172). A média de idade foi 55,7±6,5 anos, tempo de menopausa de 5,8±3,5anos, IMC 28,3±4,6 kg/m² e CC 89,0±11,4 cm. Foi observada maior frequência de tabagismo e diabetes entre as mulheres com histórico de quedas quando comparadas àquelas sem queda, de 25,6 versus 16,1% e 12,8 versus 5,9%, respectivamente (p<0,05). Na análise multivariada em função das variáveis clínicas influentes, o risco de queda aumentou com o tabagismo atual (OR 1,93; IC95% 1,01-3,71). Demais variáveis clínicas e antropométricas não influenciaram no risco de queda. CONCLUSÕES: Em mulheres na pós-menopausa inicial houve expressiva frequência de quedas. O tabagismo foi indicador clínico de risco para queda. Com o reconhecimento de fatores determinantes para queda, medidas preventivas são importantes, como a orientação de abolir o tabagismo.


PURPOSE: It was to evaluate the frequency and the risk factors of falls in early postmenopausal women. METHODS: A cross-sectional study was conducted on 358 women (age: 45-65 years and amenorrhea >12 months) with time since menopause <10 years. Exclusion criteria were: neurological or musculoskeletal disorders, vestibulopathies, uncorrected visual deficit, uncontrolled hypertension and postural hypotension, or drug use (sedative and hypnotic agents). A fall was identified as an unexpected unintentional change in position which causes an individual to remain in a lower level in relation to the initial position. The history of self-reported falls during the previous 24 months, and clinical and anthropometric data (body mass index (BMI) and waist circumference (WC)) and bone densitometric measures were analyzed. For statistical analysis, c² trend test and the logistic regression method (odds ratio (OR)) were used for the comparison between groups of women with and without falls. RESULTS: Of the 358 women, 48.0% (172/358) had a history of falls and 17.4% (30/172) had fractures. The fall occurred indoors (at home) in 58.7% (101/172). The mean age was 53.7±6.5 years, time since menopause 5.8±3.5 years, BMI 28.3±4.6 kg/m² and WC 89.0±11.4 cm. There were differences as the occurrence of smoking and diabetes, with greater frequency among fallers vs. non-fallers, 25.6 versus 16.1% and 12.8 versus 5.9%, respectively (p<0.05). By evaluating the risk of falls in the presence of influential variables, it was observed that risk increased with current smoking status (OR 1.93; 95%CI 1.01-3.71), whereas other clinical and anthropometric variables did not influence this risk. CONCLUSIONS: In early postmenopausal women there was higher frequency of falls. Current smoking was clinical indicators of risk for falls. With the recognition of factors for falling, preventive measures become important, as the orientation of abolishing smoking.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Middle Aged , Accidental Falls/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , Postmenopause , Risk Assessment , Risk Factors
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